GRATIDÃO

Gratidão, foi com esta palavra que a família de Leonardo Mezias Madeira, de 18 anos, resumiu seu sentimento ao Corpo de Bombeiros devido ao salvamento do jovem, vítima de um atropelamento, em 2012, em Presidente Prudente. O rapaz foi atropelado por um caminhão basculante, na Rodovia Comendador Alberto Bonfiglioli, quando tinha 14 anos, e ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica por seis dias. Uma solenidade de agradecimento foi realizada na manhã desta quinta-feira (29), na base da corporação localizada no Centro da cidade.
Após quatro anos, já recuperado dos ferimentos e sem sequelas, Leonardo, junto com a sua família, procurou a corporação para fazer uma homenagem aos três profissionais que realizaram seu procedimento de resgate. “Foi graças à ação deles que eu não tive nenhuma grande lesão. Eles foram ágeis e logo me encaminharam ao Hospital Regional”, disse o rapaz ao G1.
Com o acidente traumático já superado, Leonardo, com seus familiares, decidiu fazer uma homenagem à corporação e entregar placas de agradecimento a cada um, com os dizeres: “A minha eterna gratidão a você, que foi meu herói”.
“Eles foram maravilhosos. Se não tivessem chegado a tempo, eu não estaria aqui hoje”, disse Leonardo.
Os bombeiros homenageados foram os Cabos SIDNEY DA SILVA, VALDEMIR FERREIRA DE OLIVEIRA e o Soldado LEANDRO APARECIDO DA SILVA.

O acidente:
Conforme a mãe do jovem, Cristiane Mezas Madeira, de 40 anos, a notícia do acidente foi um grande susto para toda a família. “Meu filho estava jogando bola na calçada, às margens da rodovia, no sentido Centro–bairro, quando a bola caiu na rua e ele, sem olhar, para os lados, foi pegá-la, no momento em que vinha o caminhão de material de construção. Além do impacto, ele chegou a ser arrastado pelo veículo”, relembrou.
Cada um dos profissionais que participaram de seu resgate receberam uma placa.
Cristiane, que é psicóloga, disse ao G1 que o filho foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros “desorientado”. “Nós estávamos em um velório no dia, quando eu recebi a ligação do hospital. Quando me deram a notícia, fomos para a unidade e eu cheguei a conversar com um dos bombeiros, para saber como ele estava e se havia batido a cabeça, pois a minha maior preocupação era essa. O profissional me afirmou que tinha batido a cabeça, mas não me deu muitas informações, porque eu estava muito nervosa”, disse.
A mãe do rapaz se emocionou ao se lembrar de quando recebeu a notícia de que o filho estava em coma. “A médica de plantão me expôs a real situação e disse que ele tinha sido induzido ao coma, que estava entubado e que o estado era grave. Quando o pai dele e eu entramos para vê-lo, ele estava todo ensaguentado, sujo de graxa e com sangue saindo pelo ouvido, devido à hemorragia. Foi terrível”, falou.
Diante do estado grave, o na época adolescente precisou ser submetido a uma série de exames, para constatar se havia riscos de permanecer alguma sequela. “Ele fez ultrassons e acompanhamento com um neurologista. O médico falou que estava com um inchaço cerebral devido ao trauma e que deveria ficar em observação e avaliação para saber se haveria evolução”, disse Cristiane.
Depois de seis dias na UTI, foi para o quarto e no sétimo foi liberado. “Os médicos, depois de todo o procedimento, disseram que não há risco nenhum de sequela, que podemos esquecer que houve esse trauma. Ficaram apenas as cicatrizes”, ressaltou a mãe.

Devido ao índice, a corporação fará um trabalho educativo neste segundo semestre do ano. O Corpo de Bombeiros fará bloqueios informando sobre os riscos em se dirigir e falar ao celular, não exceder aos limites de velocidade, pois, assim, a pessoa terá mais tempo de resposta de ver e evitar o acidente. Outro ponto é de que o condutor não tenha consciência sobre o limite de 60 km/h apenas nas proximidades dos radares, mas, sim, em todo o trajeto.


Fonte: G1

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