PMs se sentam com ativistas durante protesto e são aplaudidos em SP

Quando um povo resolve manifestar-se em razão de um país mais justo, a Polícia Militar existe apenas para que a ordem e a democracia imperem. Foi o que ocorreu ontem em São Paulo, noite de 17 de junho, quando o Oficial, comandante do policiamento, sentou-se junto aos manifestantes pacíficos para discutir o desenrolar das ações práticas do movimento, como itinerário e posturas ordeiras. E foi assim que o movimento pacifista tomou seus caracteres democráticos, até os limites dos portões do Chefe do Poder Executivo estadual, o Palácio dos Bandeirantes.


No Palácio dos Bandeirantes, um pequeno grupo de meia dúzia de pessoas, desconectado das razões democráticas e pacifistas do movimento nacional, rebelou-se sem justificativas, tentando derrubar os portões e invadir o palácio do governo, sendo cabíveis os meios para contê-los. Até a grande parte dos manifestantes que se viu em meio àquele tumulto condenou a ação daqueles revoltosos, conforme disseram em entrevistas do telejornalismo.

O policiamento ostensivo que acompanhava o percurso, indo a frente, era o Policiamento de Trânsito, garantindo o livramento das vias para as pessoas prosseguirem. Portanto, parabenizo a todos os policiais militares envolvidos, pela forma profissional com a qual demonstraram no serviço executado, envolvidos em respeito e disciplina de valores institucionais: A nossa verdadeira base e essência.

Contem sempre com os nossos valoros policiais militares.

Fiquem com Deus.

Cel PM Meira,

Comandante Geral - PMESP.

Durante os protestos em São Paulo, na noite desta segunda-feira, um grupo de cerca de 10 policiais militares acompanharam ativistas e se sentaram na avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini. Eles foram aplaudidos por integrantes do protesto.


"Isso é uma demonstração de respeito da Polícia Militar à vontade política da população", diz Matheus Prei, integrante do Movimento Passe Livre e que acompanha os policiais. "Estamos vivendo uma experiência que nunca vivemos. Estamos aprendendo com essa passeata. Quando a gente não é reprimido, a gente consegue manter o controle das pessoas e não tem vandalismo, nem violência."


www.terra.com.br – publicado em 17 de junho de 2013.

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