Nenhum Comandante Geral é escolhido para atender a vaidades, e a PMESP é comandada pelo Coronel Roberval que é conduzida com o seguinte espírito:

Se alguém pensa em polícia, seja porque ouviu um assunto policial na tv ou porque precisa dela para fazer um boletim de ocorrência de acidente de transito, ou porque simplesmente brigou com o vizinho, é sempre a imagem de um policial militar fardado que vem a mente. E, no estado de São Paulo são "apenas" 100 mil homens e mulheres trabalhando dia e noite, faça chuva ou faça sol, calor ou frio, lá estarão prontos para atender qualquer emergência nos 645 municípios. Mas,  enquanto as rotinas particulares das pessoas, de cada cidadão comum, vai se desenvolvendo anonimamente, nos grandes centros ou  nas cidades menos populosas, como levar filhos à escola, ir a feira, ao supermercado, ao trabalho, retornar para o lar e se levantar da cama no dia seguinte pra dar continuidade à tal rotina, não há oportunidade pra perceber que um verdadeiro exército de homens e mulheres policiais militares se dedicaram e se dedicarão, ininterruptamente a um turbilhão de surpresas, distantes de "rotina", salvando e ajudando pessoas, muitas vezes combatendo o mal, e, em algumas vezes, com o sacrifício da própria vida... Em todo o estado são mais de 150 mil chamados para o número de emergência 190, diariamente. Mas o cidadão não precisa somente saber que o policial militar está nas ruas trabalhando, cumprindo a sua obrigação sem interrupção, durante 24 horas de todos os dias do ano, salvando vidas e fazendo cumprir as leis, fiscalizando desde um motorista ou prendendo um perigoso infrator, ou até fazendo um parto no banco de trás da viatura ou um parto num quase inacessível casebre em meio a uma densa favela. O cidadão, o cidadão de bem, precisa sentir essa vibração do bem que vem do serviço policial, em ser útil ou, muitas vezes, em ser o último recurso na sociedade a ajudar o próximo, a uma pessoa de carne e osso, da mesma composição humana de que é feito um policial militar, enquanto a população trabalha, estuda ou descansa para o dia seguinte retornar a mesma rotina.  Ninguém se dispõe a enfrentar o perigo por outra pessoa se não o faz por amor, por completo sacerdócio. Não existem muitas profissões, ou algumas profissões, em que o profissional vai de encontro ao perigo, enquanto todos fogem. E é por isso que o policial militar, no dia da sua formatura, ainda jovem, faz um juramento, um juramento de comprometimento que envolve, se o acaso derradeiro determinar, sofrer o sacrifício da própria vida. E todos o fazem com o envolvimento da alma, e muitos tomados pela emoção, com lágrimas nos olhos, diante de seus familiares, dos seus pais, maridos, esposas, filhos e amigos. Então, cidadão de bem, não precisa reconhecer a tal dedicação e rotina de um policial militar, porque essa rotina somente quem convive com ela, a própria instituição Polícia Militar, sabe o que é e como ela é densa, difícil nobre, e em datas apropriadas damos medalhas e lemos elogios, quando nossas rotinas possibilitam, ao menos aos que se destacam. Você, cidadão, precisa apenas fazer a sua parte, contar com um policial militar sempre que for preciso, mesmo que seja apenas quando for preciso. E dedicar todo o seu respeito aos policiais militares patrulheiros que passam em toda a velocidade dentro de uma viatura em emergência, fazendo uma prece, uma simples prece, pedindo a Deus que os abençoe, que consigam ajudar alguém e que voltem são e salvos para casa, ao término de mais um dia de dedicação, anônima dedicação, entre 100 mil homens e mulheres da sua Polícia Militar do Estado de São Paulo. 190 é o nosso número de emergência, 193 os nossos bombeiros, e 181 Disque Denuncia.

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