RESPEITO ÀS MINORIAS E TOLERÂNCIA AOS DIFERENTES: FATORES DE MATURAÇÃO DEMOCRÁTICA

O objetivo final de uma instituição como a Polícia Militar é zelar pela democracia e pelo respeito integral aos direitos fundamentais do cidadão, sendo assim imprescindível para o bem comum e para a convivência harmônica entre as pessoas.

Ações violentas por parte de movimentos extremistas, como, por exemplo, grupos neonazistas, apesar de ainda não serem quantitativamente comparáveis ao que ocorre nos Estados Unidos e na Europa, já preocupam as autoridades policiais pelo constante crescimento de episódios lamentáveis de insultos, confrontos, brigas e agressões, causando, muitas vezes, lesões e morbidades.

A intolerância seja de raça, religião, orientação sexual, espécie, ideologia, deficiência física ou mental, etnia ou nacionalidade, pode prejudicar a harmonia e desequilibrar a sociedade democrática, exigindo ações firmes e robustas das autoridades.

Episódios de ataques físicos, ameaças e agressões verbais levaram à criação de uma equipe de monitoramento de grupos e redes sociais, para que seja possível se antecipar às ações violentas e hostis que possam comprometer a ordem pública.

Além disso, o reforço do policiamento em locais com histórico de problemas e outros potencialmente de risco já fazem parte do planejamento operacional e, conseqüentemente, do cotidiano dos policiais militares.
Qualquer tipo de evento em que possam ocorrer manifestações de ódio ou preconceito terá a presença de forte aparato policial militar, com o objetivo de assegurar a liberdade à expressão e o respeito às diferenças.

A Polícia Militar, como Órgão de preservação da ordem pública, tem papel essencial neste processo, mas a atuação consciente do povo brasileiro em repudiar, veementemente, por meio dos canais legais e democráticos, as ações de intolerância é fundamental para o aperfeiçoamento democrático por que almejamos. A Polícia Militar concita aos cidadãos, convictos de sua importância no desenvolvimento social de nosso País, a informarem às Autoridades, por meio do número 190, ou 181, sobre eventuais planos que venham a macular a imagem de nosso País como uma das sólidas democracias das Américas.

Comunicação Social